Comunicados Oficiais

O Ministério de Estado da Imigração apoia as iniciativas de fusão das famílias do Reino com o objetivos de termos núcleos familiares fortes.

Att.

Sua Alteza,


Como tive sucesso atrair novos membros para a Casa de Medici, vou pedir que a mesma seja extinta.



Vosso,

Avola, vinte e seis de setembro do décimo ano.



Eu, Sua Alteza o Duque Líryan Kawsttryänny Umbrio de Avola, paterfamílias da família Umbria, Duque de Avola, responsável pelo desenvolvimento, crescimento e sustento da Comuna de Avola, venho por este criar a ordenação honrosa “Grifos de Avola” e a ordenação honrosa “Almas de Avola”.

Ambas, ordens honrosas da Comuna de Avola e que visam honrar aqueles que trabalharem em função destas terras.

Seguem os detalhamentos da estrutura das ordens, futuramente, suas medalhas.


:




Atenciosamente,

Majestade,
Concidadãos,

Já vai para mais de uns quatorze anos (uns treze deles por aqui) que participo desta atividade chamada micronacionalismo. Nunca compus um personagem, podendo ser até mesmo que aqui, livre de algumas limitações, eu seja mais “eu” que no macro. E já vai para quase quarenta anos que participo da atividade chamada “macronacionalismo”. No macro eu sempre compus personagens, e é ridículo que isso seja necessário para se viver, mas todos o fazemos, mesmo os que não percebem. Mas enfim, se há um rótulo para a humanidade, o mais apropriado é mesmo o “ridículo”.

No que compete ao micro, que é o que interessa por aqui, já passei por algumas coisas. Enfrentei preconceitos de toda sorte, assédios, estive em guerras onde questões íntimas e pessoais (macro) forma colocadas a público, vi algumas alianças ridículas e outras nobres, pessoas de todo tipo de índole. Pessoas inteligentes e brilhantes, outros nem tanto... Já vi pessoas que mudaram seus pensamentos, felizmente, geralmente para melhor. Parece que são os intransigentes que não mudam, e não estão abertos a mudanças. Isso tudo, as guerras, as batalhas, as lutas, são parte de minha história no micro, de uma rica história que me ensinou muito sobre o ser humano, especialmente quando ele não tem que sustentar máscaras sociais e age estritamente por seus objetivos íntimos. Eis um dos grandes ganhos que pode ter um micronacionalista, aqui, sabemos quem verdadeiramente é íntegro. E digo “íntegro” no que se afirma ser, e não qualificando esta ou aquela integridade.

Neste sentido, dentro desta história, chega-se a um ponto, tanto no micro quanto no macro, (e pessoal eu comparo ao estado de Buda) onde parecemos chegar ao topo de uma montanha e observar, lá do alto, os acontecimentos à nossa volta. As repetições históricas, ah, como a história se repete! E isso não é bom! Muito se ganha, as pessoas sempre pensam em ganhar, mas é importante entender: é impossível ganhar sem perder. O menor ganho, por menor que seja, sempre implicará uma perda.

No meu tempo como micronacionalista tenho sido um tipo de “rocha”, que entra dura nos discursos e geralmente sai deles mais dura e afiada. Entrei em quase todos os debates, sobre quase todos os assuntos. E em treze anos só consegui isolar um único elemento comum neles: a repetição. E como repetir cansa! No macro, antes de exercer, tenho pensando em desistir de lecionar, já que nosso modelo educacional é composto por uma “repetição ao infinito” de assuntos baseados mais em moral sócio-cultural do que em ciência, propriamente dito. Precisamos ensinar mais ciência nas escolas, baseando mais em pensamentos científicos, enfim.

Tudo isso culmina num tipo de esgotamento, o tempo, as batalhas e especialmente a repetição histórica, isso desgasta. Lembrando Bilbo Bolseiro, fica parecendo que somos uma quantidade muito pequena de manteiga espalhada em um pedaço grande demais de pão. Este esgotamento leva, inevitavelmente, a duas opções: mudança radical de comportamento e atuação ou “suicídio”. No micro o suicídio é o abandono da atividade.

Neste momento estou optando por uma mudança radical na minha atuação no Reino, me isentando dos debates, de questões políticas, de lutas... E objetivando encontrar algo que me dê prazer em realizar aqui. Araldica, preciso recuperar o prazer nesta atividade. Na continuação da história dos Umbrios, na mítica de Avola... Enfim... E o motivo de vir a público anunciar esta mudança é simples: venho participando de coisas das quais não vou participar mais, não vou replicar, se eu postar algum texto filosófico não irei explicar, então, “sem sustos ok”? Outra questão é que, aqui, temos muitas pessoas antigas, este desabafo pode levantar reflexões em pessoas que tentam manter atividade mas talvez precisem redescobrir prazer na atividade.

Att