Comunicados Oficiais

Avola, quinze de novembro do nono ano.

Majestade,
Concidadãos,

Nossa nação está para concluir uma década de existência e acredito que mesmo os novatos nesta atividade tenham alguma noção da importância histórica deste marco. Estamos falando, afinal, de uma micronação. E nos referimos a uma das mais sérias, senão a mais séria micronação de toda a Lusofonia. Seguramente a mais inovadora, a mais audaz, a mais moderna e sem sombra de dúvidas, a mais justa e gloriosa!

Há quase dez anos existe o Reino da Itália, e há mais de dez anos acompanho esta história. Pois sim, vi através do tempo o surgimento das sementes que lá no Sacro Império de Hibérnia, vieram a originar o, hoje, Glorioso Reino da Itália! E, até mesmo eu, me emociono com isso.

Quando comecei no micronacionalismo, há alguma coisa a mais que dez anos, eu não fazia idéia do que se tratava o país modelismo. Entrei em meio algum acaso, a convite do então Imperador de Hibérnia. E ali encontrei uma “rede social evoluída”. Contudo, apesar do grande brilhantismo e genialidade daqueles mais efetivos ali, aquele Império ainda não estava muito próximo de uma idealização micronacional. Não é culpa de alguém, não. Éramos todos muito jovens, eu, um dos mais velhos em idade. E estruturávamos este mundo novo. Era um começo, um início da experiência de ser micronacionalista.

Muitas coisas aconteceram, a história se fez. E dali eu vi um brilho raro, em direção a uma construção mais ambiciosa, mais audaciosa, no universo micronacional. Que olhava em direção a um futuro micronacional rompendo com o excesso de burocracia e com a comum supervalorização das dações de títulos. Mas não foi por isso que de lá sai. Sai pois, com o tempo, o que foi se tornando o Imério era algo que não me atraia, coisa de gosto, apenas. E por isso resolvi sai.

Neste momento, a semente do Reino da Itália já havia germinado. Estava ainda pequenina, lutando com toda força para sobreviver. E então resolvi entrar aqui como um turista. Já havia saído de Hibérnia, não tinha pátria, mas entrei como turista. Na ocasião considerava seriamente a abandonar o micronacionalismo.

Então vim a conhecer um sonho. O sonho da construção de uma micronação absolutamente séria, justa, fundamentada no mais enfático profissionalismo. Algo totalmente novo desde o início, rompendo com listas de e-mail e fornecendo um “rosto” ao país que se construía. Porém, fora toda a nova tecnologia, a interface, foi realmente a seriedade implícita no projeto que tanto me atraiu.

Compatriotas, saibam sempre de uma coisa, vocês, nós, fazemos parte da mais séria micronação na Lusofonia. E isso não é pouca coisa! Nós fazemos parte de uma construção histórica, que é um hobby, claro, mas que também é uma construção da história. É um modelo, que se construirmos bem, pode construir uma história muito além, e muito maior que nós. Não somos uma reprodução, somos um povo, construindo história, leis, arquétipos. Somos pessoas construindo à margem de nossa sociedade real uma sociedade idealizada, uma política idealizada, construindo uma cultura e uma filosofia própria. E estamos fazendo isso há quase dez anos!

Quando surgiu, rompendo com as tradicionais listas de e-mail, e construindo um portal funcional, todos os micronacionalistas entenderam de imediato que esta era a grande proposta microitaliana. Claro que são construções extraordinárias! O rompimento com as listas de e-mail possibilitam que exerçamos hoje esta atividade, coisa que, acredito, não conseguiríamos fazer nestes tempos recebendo 300 e-mails por dia. E o portal funcional é uma evolução que até hoje, depois de quase dez ano, ainda não viu uma idealização melhor e mais moderna. Mas acredito que, a grande evolução, a grande “tacada” do nosso Tubarão Micronacional, fora justamente romper com os excessos possibilitando a construção de uma micronação ao menos tempo séria e livre. Na qual temos a possibilidade real de romper com o simples modelismo e passar a construí um modelo para o real.

Que todos nós saibamos honrar a este Reino, a esta Coroa e a todas estas possibilidades que temos com nossa atividade. E caminhemos para mais dez anos...

Prezado Duque de Ávola,


É claro que não tenho a experiência que Vossa Graça tem, pois entrei no micronacionalismo em 2008 no amado e também odiado(por alguns) Sacro Império de Reunião.

E de lá para cá passei por outras micronações e também tive a audácia de criar micronações, pois esse "hobbie", para mim, passou em algumas épocas ser algo essencial em minha vida, ou melhor passou a ser algo da rotina diária. Mas o tempo passa e nós vamos verificando que é preciso por um limite, e não tornar-se um escravo do micronacionalismo, pois ele tem que ser algo que lhe dê prazer, conhecimento e que te permita desenvolver as tuas habilidades.

Mas posso dizer que desde muito tempo acompanho o Reino da Itália e por muitas vezes não compreendia como poderiam conceber esse Reino sem uma lista de e-mail, coisa que estava incutido na minha pequena visão que para uma micronação tornar-se uma era preciso necessariamente obter uma lista de e-mails.
O tempo passa e com ele vem o crescimento e a experiência de ver como é oneroso participar de listas de e-mails, as vezes se torna cansativo e massante aqueles inúmeros e-mails. E é nesse momento que começo a olhar com "outros olhos" o sistema adotado pelo Reino da Itália e a entender como tudo funcionava.

Essa micronação, nesse período em que estou no micronacionalismo, nunca vi envolvida em "escândalos" como já vi e presenciei em várias outras micros. Sempre os vi como um modelo ideal a seguir por todas as micronações, pois há um padrão de postagens nas listas oficiais do micromundo, os Diplomatas têm uma íntegra e responsável postura em micronações onde estão, a imigração, e falo da pessoa de S.A.R. Jardel, quando a frente do Ministério da Imigração sempre, mas digo SEMPRE MESMO, teve atenção e respeito por todos micronacionalistas e nunca tentou cooptar alguém. Enfim, poderia passar a manhã toda tecendo elogios ao Modelo de Micronação que deveria ser adotados por todos que agora entram no micronacionalismo. e claro que não desmereço outras micronações que desenvolvem outro tipo de sistema, há vários, e micronações que possuem já algum tempo de existência.

E para concluir, não poderia deixar de falar de quem nos comanda, que é uma pessoa sensata e justa, que é extremamente democrática apesar de ser um Rei e que "cutuca" não com a intenção de ferir, mas sim com a intenção de "atiçar" a pessoa para que desenvolva além do que pensa que é seu limite, ele mostra que sempre podemos ir um pouco mais.

Poderia dizer que é o "Verdadeiro Vendedor de Sonhos", fazendo com que nós nos olhemos para dentro e comecemos um processos de desenvolvimento de nossas capacidades, sem que precisamos seguir o "bando", mas sim seguindo nossa intuição e acreditando em nossa capacidade. É claro que falo do nosso querido Rei, S.M.R. Francesco III.

Que todos nós, súditos, que aqui estamos nesse aniversário de 10 anos, possamos estar ao lado do Rei da Itália, do Duque de Ávola, de S.A.R, Jardel e de muitos outros súditos fiéis e que nos antecederam, por outros 10 anos de Reino da Itália.

Atenciosamente,

Avola, vinte de janeiro do décimo ano.




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