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REFLEXÕES POLÍTICAS

  • nei.bionaz (nei.bionaz)
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08 Set 2012 04:04 #16267 por nei.bionaz (nei.bionaz)
Respondido por nei.bionaz (nei.bionaz) no tópico REFLEXÕES POLÍTICAS
Alteza,

Seu texto resume parte de meu pensamento sobre o que acontece atualmente no micronacionalismo.

"Agora, migrando tudo isso para o campo micro, bom, eu tenho observado no campo micro exatamente a mesma estruturação que temos no macro. E definitivamente, ao menos aqui, e em caráter de experimentalismo, gostaria de vislumbrar uma modificação de cenário. Mas esbarramos exatamente na mesma questão que esbarra o macro: o povo. E se por um lado aqui, nossa política não leva ao dinheiro e ao poder, dentro de nossa realidade, ela leva ao status, e o status é campo da vaidade, e a vaidade é um pecado delicioso.

É o ego, é o “estar no poder”, ocupar uma cadeira no poder... Não é ser mais apenas um súdito, é ser o súdito sentado em uma das poucas cadeiras no poder."


Queria ver alguns que só reclamam ou pouco participam fazer o que tem que ser feito.

att

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08 Set 2012 04:09 #16269 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico REFLEXÕES POLÍTICAS
Conde,

Esta é uma tarefa dificílima! Pois prevê que consigamos romper com a barreira macronacional, que está incrustada na formação da pessoas que aqui são indivíduos micronacionais, e que compõe aquela cultura do "salvador da pátria".

Em muitos aspectos, se conseguirmos modificar isso, estaremos não só fazendo micronacionalistas melhores mas, macronacionalistas muito melhores! O que seria, convenhamos, grandioso!

Vostra Altezza Líryan Lourdes Kawsttryänny Umbria
Duchessa d´Avola
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Nunca subestime as trevas, nelas as sombras manifestam
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  • nei.bionaz (nei.bionaz)
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08 Set 2012 04:12 #16270 por nei.bionaz (nei.bionaz)
Respondido por nei.bionaz (nei.bionaz) no tópico REFLEXÕES POLÍTICAS
Caríssimo Nelson,


Precisamos caminhar com a humanidade e sendo parte da humanidade. Pior é quando tem gente que deixa de lado sua humanidade e cria dentro de si verdadeiros monstros.
Façamos a nossa parte e lutemos por um mundo melhor.

Att.

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08 Set 2012 04:27 #16271 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico REFLEXÕES POLÍTICAS
Nelson,


O homem possui uma natureza belicosa e dominadora, motivo pelo qual se comporta, na maioria das vezes, belicoso e dominador. Não é uma característica restrita do homem, primatas com chimpanzés apresentam comportamento semelhante. Onde entram os conceitos de “macho alfa” e dominante de um dado meio, ou um dado grupo.

E é exatamente isso que faz com que a “paz” seja algo tão complicado de ser conseguido. Note que a paz é algo que necessita de uma série de compreensões e estruturações com base no discernimento. É algo que requer reflexão, evolução... é estruturalmente complexo, requer respeito ao próximo, a sua maneira de pensar, sua individualidade. A guerra, ao contrário, é simples. É apena a imposição da vontade do forte sobre a fragilidade dos demais.

E aqui chegamos na “vontade”, que traduz-se aqui como “desejo”. O homem comum deseja, e ao desejar pretende saciar os desejos. Os desejos surgem-nos das emoções, e aqui estrutura-se uma cadeia realmente complexa de eventos onde, dominar, ou ter mais dinheiro, ou ter mais status, ou ter “poderio” significa poder saciar os desejos que surgem das emoções.

O aspirante a dominar o quer pois é dominando que se consegue saciar os desejos. E isso nos leva a toda a incursão política e às ferramentas, como o dinheiro, que permitem o domínio.

Vostra Altezza Líryan Lourdes Kawsttryänny Umbria
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  • Pietro Bórgia (Pietro Bórgia)
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08 Set 2012 07:57 #16273 por Pietro Bórgia (Pietro Bórgia)
Respondido por Pietro Bórgia (Pietro Bórgia) no tópico REFLEXÕES POLÍTICAS
Considerações

Nobres amigos e micro-compatriotas,

É incrível ver a decência e a qualidade das reflexões expostas por S.G. Neimar, por S.G. Líryan e pelo senhor Nelson. Sinto-me bastante confortável em explanar alguns pensamentos, onde busco humildemente contribuir para o debate. Gostaria de avisar que faço neste texto uma análise puramente social das estruturas entendidas no micromundo.

Vejo que o tema mais comentado é referente ao homem como ser político, como individuo vivente da polis. Falou-se também das linhas ideológicas ligadas a esquerda e a direita, o que no mundo atual, torna-se cada vez mais complicado de direcionar um olhar único.

Como este debate não é científico, temos todos nós o direito de utilizar os achismos e impressões pessoais dos aspectos vividos na sociedade. Na verdade, todo cidadão deveria praticar seu achismo diante dos demais cidadãos, pois só assim uma democracia de verdade funciona. O Reino da Itália é, ou busca ser, uma democracia em sua máxima expressão. Já é notório o entendimento de que não é o sistema de governo que faz de um país mais ou menos democrático, mas sim a atitude de seus cidadãos perante a comunidade.

Enfim, indo direto para as minhas considerações a cerca do tema pretendido, creio que vale a pena enveredar pelo pensamento do homem animal.

Falou-se aqui em idade das cavernas. Se pensarmos nos primórdios da humanidade, veremos que não éramos diferentes dos demais animais. Nós éramos, e de certo ainda somos, animais em busca da sobrevivência. Essa busca nos obrigou quase que por instinto a nos unirmos em comunidades, onde a possibilidade de sobrevivência era maior do que a do indivíduo solitário. Surge ai o indício da cultura. As primeiras comunidades humanas foram crescendo e passando pelo teste do tempo, garantindo assim que os hábitos se tornassem costumes e que os costumes se tornassem tradições. As religiões, as autoridades e a vida política (entenda-se, vida social) foram surgindo e se complexando a medida que os grupos humanos iam se expandindo.

Creio que a corrupção, a busca pelo poder e a tentativa de sempre colocar-se acima em alguma posição, ou ainda, a busca pela satisfação pessoal e íntima está diretamente ligado a cultura do indivíduo, mas também, por este primordial princípio da vida do homem: a sobrevivência.

Sim, aquele que busca mais poder, mais títulos e mais terras, quer, de algum modo, sobreviver perante outros predadores que tem poder, títulos e terras. Não quero generalizar, mas em tese, podemos levar em conta que a política, que é a ferramenta maior do poder, é um caminho para a sobrevivência do homem social na sociedade. Não entro no mérito dos valores de um homem, pois ai também entra a questão cultural. No caso, estou analisando o ser humano como um animal que vive em comunidade, apenas.

Todo homem é político. Mesmo o que não é partidário de uma causa ou bandeira, mesmo o que pouco se interessa pelos debates, ele sempre estará influenciando na vida social da comunidade. Sua negação da política é, na verdade, uma afirmação política. Logo, mesmo o apolítico é um político.

Quando pensamos nos aspectos da esquerda e da direita política, temos de analisar a estrutura cultural de cada sociedade. A esquerda indiana é, certamente, diferenciada da esquerda brasileira ou da esquerda argentina, apesar das semelhanças conceituais, há diferenças culturais. No mundo globalizado, a informação corre solta e as diferenças culturais se aproximam, tornando-se menos "chocantes". Estamos muito mais integrados agora do que antes. Sendo mais simplista, a globalização atrapalha a busca pela definição de esquerda e direita justamente pela grande gama de informações de culturas diferentes, o que nos faz repensar a todo instante os conceitos de esquerda e direita.

Neste trecho em especial, diria que S.G. Neimar foi bastante feliz na colocação: Como apontamento final, direi que neste mundo da globalização, onde tudo é tão rápido e fluído, onde a generosidade não abunda, onde a concorrência não olha a meios, onde se procura aniquilar o outro e impor a vontade própria, é difícil apreender claramente onde está o traço que separa o homem de esquerda do homem de direita.

Levando isso para o mundo micro, que é nossa plataforma de atuação todos os dias, podemos considerar alguns fatores.

O primeiro é que todos estão, certamente, na mesma busca pela sobrevivência. O Rei busca a sobrevivência do reino e consequentemente do trono, isso o faz exigir nossa atividade no fórum. Os súditos estão em busca de títulos, de poder e de cadeiras, não porque querem um status elevado somente em função do ego, mas porque querem sobreviver dentro de um mundo cheio de poder, títulos e cadeiras. Os nobres a frente de suas comunas querem que elas cresçam e sejam ativas, para garantir a sobrevivência de seu título, por exemplo. Há outros motivos que direcionam um homem a uma busca, mas analisando o homem como animal, encontramos indícios da busca pela sobrevivência também nos exemplos acima expostos.

Em segundo lugar, podemos considerar o micromundo um ambiente mais politicamente selvagem (novamente, fazendo referência ao mundo animal) do que o mundo macro, dado que aqui todos estão sempre muito próximos dos pilares do poder. Não somos uma nação com milhões de pessoas, somos uma micronação com algumas dezenas. Não digo que isso é positivo e nem negativo, é apenas uma diferenciação que, dependendo do modo em que se observa, pode ser positivo como pode ser negativo.

Em suma, há muitos temas ricos que podem e devem ser explorados. Espero que minhas considerações ajude um pouco no processo de pensamento e debate que os augustos amigos e micro-compatriotas iniciaram com elevada qualidade e decência. Espero, também, ter conseguido clareza na exposição das minhas reflexões políticas.

Obrigado pela atenção,

Abraços a todos!

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