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REFLEXÕES POLÍTICAS

  • nei.bionaz (nei.bionaz)
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13 Ago 2012 03:44 #16106 por nei.bionaz (nei.bionaz)
REFLEXÕES POLÍTICAS foi criado por nei.bionaz (nei.bionaz)
Estimados concidadãos microitalianos,


Tem uma coisa que me incomoda muito, por não conseguir entender. Já entendi muito da vida, das pessoas. E muito ainda me falta para entender.

Uma delas - a que mais me intriga - é com respeito as pessoas que assumem a política como profissão, ou complementam a profissão sendo políticos efetivos, realmente não consegui ainda entender. E olha que já pensei. Até já pensei que havia entendido, já passei por algumas tantas conclusões, mas nenhuma definitiva.

Sei que o poder corrompe as pessoas. O dinheiro também corrompe, pois, estão ligados. O dinheiro dá poder por si só e o poder em si, permite acumular dinheiro. Ambos têm a ambição como base, como impulso, que impulsiona as pessoas a estarem sempre insatisfeitos como o quanto tem, seja dinheiro, seja poder. E querem mais. Sempre mais. Seja dinheiro, seja poder ou ambos.

Não sei se é a política que corrompe as pessoas, mesmo de berço límpido, ou é o poder que o cargo político permite - e o dinheiro que daí é deslumbrado - e leva a essa bola de neve no processo de corrupção das pessoas todas que se envolvem na política.

Ainda sem ser definitiva, mas concluo que existe sim boas intenções de quem ingressa na política, que pode ser, inicialmente, tão apenas servir a comunidade, o município, o estado ou o pais, através de sua capacidade e conhecimento, mas acaba inevitavelmente se corrompendo. Seja pelo dinheiro, seja pelo poder. Ou mais comumente, por ambos.

E isso leva a uma conclusão ainda mais triste; se a sociedade vive a mercê da política, dos políticos e ainda não vi, nem por exceção, político que não tenha sido corrompido pelo poder e pelo dinheiro, depreende-se que a sociedade, inevitavelmente, é corrupta.

Sendo a sociedade composta por pessoas, então a conclusão é ainda pior. Estamos todos corrompidos. Em maior ou menor escala, mas estamos todos com nossos objetivos, intenções e vontades, corrompidas. Salvo exceção. Que felizmente ainda existem.

E não estou falando do ato de corromper um ao outro. O problema é que essa corrupção de que falo, é o deprimente processo de cada um corromper seus próprios princípios, seus próprios valores, seja pelo poder, seja pelo dinheiro, ou pela simples vaidade.

Fica aqui uma pergunta: o que incomoda ou aflige o Senado Real, os partidos e a política microitaliana? Pois a o problema que corrompe aqui não é o dinheiro (ainda!), acho que é vaidade e querer apenas aparecer na hora das eleições.

Falta coerência e compromisso com o Povo e com o Reino da Itália, também com o micronacionalismo que defendemos.

O PNPI, diferentemente dos que só criticam ou nada fazem pelo Reino da Itália, está junto com o povo, trabalhando com o povo.

Atualizando algumas palavras de SMR que deixou a poucos dias um recado indignado à nação: "ame o Reino da Itália ou deixe-o!"


Sem mais

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  • Pietro Bórgia (Pietro Bórgia)
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20 Ago 2012 04:03 #16135 por Pietro Bórgia (Pietro Bórgia)
Respondido por Pietro Bórgia (Pietro Bórgia) no tópico REFLEXÕES POLÍTICAS
S.G. Neimar,

Vossas reflexões são, por demais, sinceras e genuínas. A questão do poder e a corrupção que dela se origina, nos leva a uma outra questão mais complexa: até que ponto um homem é corruptível?

Quando um valor se torna diminuto em razão das circunstâncias da vida, então este valor nunca foi verdadeiro. Lembro-me de ler sobre os cavaleiros da idade média, ou ainda, dos samurais japoneses que tinham na honra a sua mais alta riqueza. O padrão de riqueza se transformou, e talvez isso contribua nesta corrupção tão abusiva.

A politica é, por excelência, a arte do possível. Assim já dizia Bismarck. O problema é que, muitos querem tornar suas vidas e ambições pessoais possíveis, ao invés do coletivo. E nisto reside o maior problema. Muitos trocam os anseios pessoais pelos anseios coletivos. Quando isso ocorre, a política em sua essência, morre.

Não podemos deixar que isso ocorra. Na minha humilde opinião, os políticos e homens em geral, que não exercem cargos de representatividade, precisam assumir o papel com o coletivo, com a comunidade. Deste modo, seus valores serão coletivizados, o que possibilitaria a diminuição da corrupção.

Esta é minha pequena contribuição a vossa sábia e generosa reflexão, S.G. Neimar. Espero que os amigos entendam a importância deste tema e também digam aqui suas palavras.

Cordiais Saudações!

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  • Pietro Bórgia (Pietro Bórgia)
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20 Ago 2012 04:30 #16137 por Pietro Bórgia (Pietro Bórgia)
Respondido por Pietro Bórgia (Pietro Bórgia) no tópico REFLEXÕES POLÍTICAS
SISTEMA MONETÁRIO - REFLEXÕES

Queridos amigos e saudosos companheiros de partido,

Quando em terras italianas cheguei, logo de início percebi que esta micronação estava dando passos largos para o futuro. Notando os debates referente ao sistema monetário, deparei-me com a certeza desta impressão inicial, dado que, numa ousada tentativa, está sendo colocado em questão um novo modo de fazer o próprio micronacionalismo.

A Itália revoluciona em vários aspectos. Um deles é o sistema que permite pontos a seus membros, o que rendeu, inclusive, a criação de uma Ordem, cujo sentido é agraciar aqueles que obtiverem maior pontuação e, consequentemente, participação.

Tudo isso me levou a refletir sobre o projeto do Sistema Monetário e suas possíveis aplicações a realidade italiana. Tudo o que no Senado tem sido discutido é muito positivo e plausível. Mas tenho uma contribuição a fazer.

Quando estamos criando um sistema monetário, estamos colocando o conceito de produção de riqueza em simulação. Muitas variáveis surgem disso, entre elas, o modo como o dinheiro irá surgir para cada microcidadão. Surge o ideário burguês de produção e retorno, de investimento, de acumulação de riquezas e, num sistema mais complexo, de fortuna e pobreza.

Claro que o trabalho é o principal modo de obter dinheiro, assim como na vida. Mas, infelizmente, não é todo novo microcidadão que consegue um trabalho e gerar uma renda própria. Posso estar equivocado, mas em minha curta experiência no Reino da Itália, conseguir um trabalho até pode ser fácil, dado que todo microcidadão pode criar um projeto próprio. Mas a formação de dinheiro a partir disso me parece um pouco complexo.

Portanto, do mesmo modo que na vida macro, existe o conceito de salário mínimo, porque não pensar numa renda mínima micronacional? O sistema monetário irá cria o conceito de dinheiro em uso na micronação, o que gera a necessidade futura de possuir uma renda.

Do mesmo modo que o sistema pontua em função de uma Ordem Honorífica, porque não garantir uma bonificação financeira em função dos pontos obtidos por este mesmo sistema? Talvez isso possa funcionar até o cidadão completar uma certa "idade" na Micronação. Pode ser um sistema de renda minima aos novos microcidadãos, algo que garanta um começo positivo na vida financeira micronacional para quem inicia seus passos no Reino da Itália.

Não sei se os augustos senadores já pensaram em algo a respeito dos novos microcidadãos, ou mesmo dos cidadãos que precisarão fazer sua renda. O sistema monetário irá criar uma cadeia de produção, demanda, mercado, preços e fará com que a necessidade da renda em si seja fundamental para o desenvolvimento da própria micronação. Para que todos sejam inclusos nesta roda financeira, porque não garantir o básico para todos?

Esta é minha reflexão. Talvez ela necessite de um pouco mais de maturidade, talvez de um pouco mais e informação. De toda forma, ela está dita. Minha intenção é provocar este debate, até um pouco mais profundo, se for bem notado a tendência que o sistema monetário criará no micronacionalismo.

Espero ter contribuído com os amigos positivamente.

Cordiais Saudações!

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  • nei.bionaz (nei.bionaz)
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29 Ago 2012 04:21 #16174 por nei.bionaz (nei.bionaz)
Respondido por nei.bionaz (nei.bionaz) no tópico REFLEXÕES POLÍTICAS
CADÊ OS POLÍTICOS?

Sumiram todos os políticos de tempo de eleição, na verdade politiqueiros. Essas pragas só aparecem para pedir voto!

No Twitter eles desapareceram; deixaram de seguir ou abandonaram o site; alguns fugidos ou envergonhados; ou, ainda, desesperados pois perderam a eleição. Outros já entraram de férias e só voltam para o próximo período eleitoral.

Cadê a oposição? Morreu? Cadê?

E os apoiadores do governo, o que estão fazendo? Deitados em berço esplêndido? esqueceram o porque assumiram tais cargos no governo?

Praga pior do que gafanhoto em lavoura.

Mas tem outra praga que campeia por aí; os moralistas de plantão que seguem políticos para aparecerem e depois do mal feito também somem. Onde estão os moralistas da política, aqueles que dizem que entendem mais do que o rei?

Devem estar confraternizando com o tiririca.

O PNPI CONTINUA TRABALHANDO PELOS ITALIANOS.
RESPEITAMOS O SEU VOTO E ATUAMOS EM TODOS OS MOMENTOS.
"ITALIA CHIAMO, SI!!!"

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06 Set 2012 22:01 #16238 por nei.bionaz (nei.bionaz)
Respondido por nei.bionaz (nei.bionaz) no tópico REFLEXÕES POLÍTICAS
Como ciência teórica, a Política é a ciência do ideal ou da doutrinação, a partir da qual, o Governo do Estado, da Região e da Autarquia regularão a sua acção. A doutrinação política é, em geral, obra dos PARTIDOS, que contam com a colaboração, para elaboração desta doutrina ideal, de especialistas de direito, de história, de economia, de pedagogia, de filosofia, de entre outros.

As reflexões que enformarão tais doutrinas serão essencialmente teóricas e deverão ser portadoras de princípios de natureza interna e externa: os primeiros definem com clareza os objectivos constitucionais; os segundos definem a personalidade nacional, considerando, necessariamente, o sentido histórico, objecto da reflexão.

Estas reflexões doutrinais estão consignadas nos Programas dos Partidos Políticos e inscritas no espírito do pensamento democrático. Sendo assim, como é nosso entendimento, o sentido da política que defendemos, ou dizemos defender, dever-se-á pautar por uma praxis demonstrativa daqueles princípios e pensamentos a que aderimos ou que dizemos perfilhar ou defender, em determinado momento político. Porquanto, a decisão de aderir àqueles princípios e pensamentos não pode ser tomada de ânimo leve, nem ao sabor de conveniências daqueles que apanham (sempre) a última carruagem em andamento. A adesão aos princípios programáticos de uma formação política é um acto de liberdade, logo de manifestação de uma vontade esclarecida.

Neste contexto, o espírito democrático, veículo que conduz ao exercício do poder, pressupõe a admissão da opinião diferente sobre a mesma temática em apreciação; pressupõe que, em determinada circunstância, se opte por uma solução em vez de outra. É assim em democracia. No entanto, sendo legítima a vontade política individual, tenha-se em consideração que nem sempre ela corresponde ao interesse geral. É preciso que os responsáveis políticos nunca esqueçam esta verdade indiscutível.

Com efeito, como prática, a política consiste primordialmente na administração dos assuntos do Estado, da Região, da Autarquia, em função daquela doutrina definida pelos Partidos. Deste modo, embora não devamos ignorar aquelas reflexões, preferencialmente deveremos orientar a nossa acção na planificação de processos e na escolha de meios a empregar com vista ao exercício do Poder. Não se faz política sem visar coisa nenhuma. Os políticos têm sempre com alvo o Poder. Ainda que, de vez quando, digam que não, se isso lhe faz jeito, na ocasião.

É partindo deste princípio – a prática demonstrativa do nosso pensamento político –, que deveremos orientar a nossa mobilização e acção participativa em torno de uma ideia: «Em política, nunca há situações insanáveis» (Mário Soares, in Soares Responde a Artur Portela, p. 48).

A Filosofia Política, expressa no contexto deste texto, tanto pode referir-se à vida interna de um Partido, como à vida Político-Social. Por isso, e porque todas as situações são transitórias, os dirigentes políticos, ou aqueles que são investidos de responsabilidades políticas, não deverão, por um só momento, deixar de aplicar o seu talento e capacidades com vista à resolução de problemas e, deste modo, não defraudar as expectativas criadas. É assim que o político mostra, a quem o elege, que a sua prática corresponde à sua teoria. O que se traduz na coerência política.

Seria muito útil para a democracia que, todos os que temos uma visão praxiológica da política, investigássemos, cada um a seu modo, as causas da descrença nos políticos e reflectíssemos sobre o modo de recuperarmos a adesão à participação na Res Pública (REFERE-SE EM SENTIDO AMPLO AO CUIDADO QUE TODOS DEVEM TER COM CONDUÇÃO E GOVERNO DE CADA NAÇÃO), na justa medida em que a política deve ser participada por todos, porque «o Homem é um animal político» (Aristóteles).

(António Pinela, Reflexões, Janeiro de 2004).

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